22 junho 2011

O enigma da Capivara





















Família: Rodentia
Nome científico: Hydrodhoerus hydrochaeris

Equipamento Bushnell adquirido através do Programa Desmatamento Evitado - SPVS.

Logo na primeira vez que instalamos a armadilha fotográfica na Reserva aparece novidade.
Debaixo da araucária, cinco urús comendo pinhão; noutra, uma gralha-azul no solo; depois, duas iraras e, no mais, retratos de tatú e saracura de todos os ângulos.
Agora, Capivara foi demais!
Conhecemos de perto este animal e não passaria despercebido nas andanças pela Reserva, porém...
Em seguida vai o email do Tobias Kunz, biólogo que há alguns anos pesquisou as serpentes na Reserva e mantemos contato direto:

“O Cherem disse que quando fez o levantamento para o EIA da usina eólica Alto da Boa Vista, a capivara foi citada em entrevista por moradores, portanto não seria uma novidade para a região. Também pensei que aí no alto não seria muito provável ter capivara mas na real esses bichos estão por tudo e mesmo grandes, não são tão fáceis de serem vistos (mas os “vestígios” sim). É aquela coisa, sem caçadores na Reserva, devem começar a aparecer mais... Mas não me parece que isso possa ser um problema, esses bichos certamente se deslocam muito além da Reserva e portanto continuam sendo caçados em outros lugares. A falta de predadores, portanto, é de certa forma compensada, se bem que puma ainda tem por aí.
Outra coisa é que as pessoas em geral pensam que o excesso destes animais (assim como de jacarés em outras regiões) é algo fora do normal, mas capivaras e jacarés são abundantes em ambientes preservados, mesmo onde ainda há predadores, como no Pantanal, por exemplo, onde não falta onça. Aqui no manguezal do Itacorubi o pessoal começou a se assustar ao ver alguns jacarés amontoados na frente do Shopping Iguatemi, mas não tem absolutamente nada fora do normal, o que aconteceu é que ali ninguém caça e não é do feitio deles serem medrosos.” 



É o maior roedor existente, primo do rato, chegando a medir 1,30m, aprox. 50cm de altura e pesar até 100kg.
Hydrochoerus significa porco d’água. A designação vulgar “capivara” é de origem Tupi-guarani: caapi, capim, e uaára, comer, o que significa comedor de capim.
Herbívoro generalista de hábito semi-aquático, ocorre na América Central e do Sul, do Panamá ao Nordeste da Argentina.
É um animal social, vivendo em grupos territoriais, formados por um macho dominante, várias fêmeas, jovens e subadultos. Tem alta capacidade reprodutiva e baixa exigência quanto ao habitat, mas precisa de banhados para viver.
Estudos realizados na Ilha de Santa Catarina indicaram que as capivaras já faziam parte da cultura dos povos daquela região há milhares de anos.
Agora é ficar atento aos vestígios e começar a estudar os hábitos destes novos moradores da Reserva. Que tal?



Acima: Iraras (Eira Barbara); abaixo, cinco urús (Odontophorus capueira) comem pinhão


14 junho 2011

Caixa de Aves da Floresta Atlântica





















Caixa de Aves exclusiva, numerada, confeccionada com retalhos de madeira.
Para cada Caixa que você adquire uma árvore é plantada e já temos muitos cedros (Cedrela fissilis) brotando no chão da Reserva.
No interior da Caixa você tem 68 fotografias originais com a chancela da Reserva e mais um Guia impresso com as aves que estão nas fotos para orientá-lo em Inglês e Português. Neste Guia existe uma pequena descrição da ave, com familia, nome científico e tamanho em centimetros.
Trabalho minuciosamente realizado e revisado com apoio técnico-científico do IPA/FURB - Instituto de Pesquisas Ambientais da FURB/Blumenau.

Para adquirir a Caixa de Aves, basta fazer um depósito de R$ 200,00 no Banco do Brasil, Agência 1383-8 em nome de Renato Rizzaro e envia para o email riodasfurnas@gmail.com.br os dados para envio.
As despesas de Correio são por nossa conta.

Detalhes em www.riodasfurnas.org.br na imagem da Caixinha em baixo a esquerda
Presentinho bem bacaninha, de onde sairam as aves do Cartaz de Aves da Floresta Atlantica.

09 junho 2011

Poster de Aves no site da Editora Horizonte

Fruto de nosso encontro em São Paulo,
durante o Avistar 2011, a matéria saiu no site da Editora.
Grato pelo carinnho e atenção.
São as aves catarinenses voando cada vez mais alto!
Para ver a matéria completa, clique aqui.